quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O vento que matou algumas flores.

Por onde ando vou só, mesmo que eu esteja entre bilhões de pessoas eu estarei só. Levo comigo a brisa que apenas alimenta o meu pessimismo e alucinação. Minha mente vira um livro aberto, cheio de cartas, fotos e recordação.
Costumava ganhar flores em épocas lúcidas, deixava-as na varanda para que o perfume entrasse naturalmente… Cuidava delas com carinho, eu sabia que água demais mataria, terra demais mataria e vento demais levaria elas para longe de mim…Aprendi muito. Do mesmo jeito que eu tratava as flores eu trato as pessoas, amor demais enjooa, gritos demais desgastam, poemas demais cansam...

Nenhum comentário:

Postar um comentário